segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Estréia de O sheik de agadir!

O SHEIK DE AGADIR Atenção: esta é uma obra de ficção baseada na livre criação artística e sem compromisso com a realidade. Original de GLÓRIA MAGADAN Adaptado pelo COMENTARISTA VIRTUAL Contato: (Só MSN) comentaristavirtual@hotmail.com CAPÍTULO 1 O sol estava alto e a princesa Éden de Bassora muito nervosa. - Onde se meteu aquele sheik? – perguntava-se a todo instante. – Não quis nem esperar pelo almoço. E se submetia a procurar por todo o palácio por Omar Ben Nazir, o sheik de Agadir, na cidade do Marrocos, na costa do Oceano Atlântico. Agradecemos a geografia, que, apesar do que parece, não será muito importante na nossa história. Cansada de tanto procurar alguém que já devia ter evaporado no meio daqueles desertos daquele lado do mundo, nossa princesa Éden estava atirada naquele imenso sofá, quando chegou a criada Coralina. - Princesa Éden – disse, espantada -, o que a senhora faz aí? - O que tem você, uma simples criada, com a vida de uma princesa como eu? - Oh, a senhora me perdoe, não foi intenção minha desafiá-la, eu só... - Finalize esse falatório, sua inútil, e me responda o que eu agora desejo saber. - Ora, pois diga! Seu pedido é sempre uma ordem. - Quero saber por onde anda o sheik Omar. - Ora, imagine que ele saiu logo cedo. E não me contou nada. Ele não contou pra ninguém. E, enquanto deixamos a princesa Éden aqui, pensativa, vamos procurar nosso querido sheik. Pois bem. Aqui se encontra ele, na França! Depois de passar por todo o deserto do Saara, ele está na França justamente para atacá-la. Mas não sozinho. Junto dele caminham vários cavaleiros, sentinelas, guardas, seu exército, afinal. São várias pessoas. Eles, em cima de camelos, caminham carregando muito comida, bebida e fumo. A cansativa viagem os fez parar para descansar, mas, para a surpresa de todos eles, o que encontram não era uma miragem, era mesmo real: tendas armadas no deserto ante a França significavam que ela também possuía outros inimigos. Justamente esses inimigos são também personagens de nossa história. Eles são alemães, que logo recebem bem o exército árabe, de qual futuramente passam a serem aliados. - Mas conte-me sobre suas vidas – disse o capitão nazista Otto Von Lucken, bebendo junto com eles. - Somos de Agadir, cidade do Marrocos. Viemos aqui para atacar esse reino. E, ao que parece, esta estratégia parece mesmo a mais acertada: atacar na base da traição um palácio como esse. - De fato a ideia é das melhores. Preferimos atacar o palácio do que o castelo justamente para economizar as vidas do nosso povo. Mas diga-me: você quer atacar a França só com essa gente? - Acha pouco? - Eu acho. Pra quem quer sobreviver numa guerra isso é pouco até demais. - Pois não se espante. Viemos aqui mesmo para observar primeiramente. Mas, logo, logo estou trazendo mais gente de lá para cá. - Tenho certeza que o nosso acordo renderá muitos bons frutos. - Decerto que será muito proveitoso – encerrou o sheik a fim de pegar mais uma bebida. Não muito longe dali, naquele deserto daquela parte francesa, a doce princesa Jeanette Legrand está abraçada com o capitão Maurice Dumont, seu grande amor. - Mal posso esperar para o nosso casamento – disse a princesa, após de sair de um beijo com o amor de sua vida. - Também eu estou muito ansioso – rebateu Maurice. - E pensar que meus pais estão agora falecidos, depois de tanto lutarmos e conseguirmos, graças a Deus, a tão desejada paz ao nosso reino. Quem me dera eles estivessem aqui também para verem a nossa paz em particular, hein? Disse-lhe e estalou-lhe uma beijoca na bochecha. - Mas eles estão em bom lugar, minha bela Jeanette. Abençoando-nos e nos apoiando sempre. Eu tenho certeza. Eles eram bondosos por demais. - Se eram... - E tu herdaste isso deles. E por isso apaixonei-me por tu, minha bela. - Oh, amor! E justamente agora iam os dois pombinhos selar seus lábios na boca um do outro não fosse pelos relinchos de dois cavalos ao fundo, nos quais os guiam duas figuras vestidas de preto, que, desmascaradas, logo fogem em disparada. - Ai, meu Deus! Você viu isso? – tremeu Jeanette. - Vi, sim. - Será alguma vingança? - Não creio. Em todo caso, eles que tentem. Sim, e verão o que é bom para curar cavalo manco. Eles perderam a batalha uma vez e perderão outra também. Os cavalos guiados pelos estranhos citados anteriormente estacionam junto às tendas alemães e agora árabes também. - Ora, ora, mas como demoraram vocês dois! – queixou Otto Von Lucken. - É que fizemos uma grande olhadela na região. E vimos uma coisa muito importante – disse uma das figuras. É Madelon, uma espiã nazista. - O que viram? – quis saber Otto. - Vimos a princesa Jeanette com o namoradinho dela, o capitão Maurice Dumont – comentou Hans, o outro nazista, também espião. Otto Von Lucken explode numa gargalhada gostosíssima. - Pois veja que ironia! Nós aqui planejando mil e uma estratégias para atacá-los e os dois pombinhos namorando lindamente pelo deserto. Até me comove! – E voltou a gargalhar. – Pois vamos deixá-los assim. Vamos deixá-los se divertirem enquanto podem. Mal sabem o que os espera! E gargalhou outra vez, agora acompanhado do sheik. - Esses dois até que parecem que querem ter o palácio invadido – falou o sheik Omar. - Pois não é? – rebateu Otto. – Mas se querem isso, que se cuidem! Nós queremos ainda mais! E voltou a gargalhar. - Não podemos perder a oportunidade, capitão. A hora certa para atacar é na noite. Tenho a total certeza de que não vamos dispor de nenhuma dificuldade. - Decerto que não, Madelon. Temos uma equipe numerosa, ainda mais agora com a presença do nosso ilustríssimo sheik de Agadir, não é, senhor Omar? - Perfeitamente, senhor Otto Von Lucken. - Hans! - Pois não, capitão Otto? - Sente-se e beba conosco! Mas não muito, hein, pois logo mais atacaremos aquele reino e não deixaremos quase nada por ali. E tu também, Madelon, junte-se a nós. Façamos todos companhia aos nossos visitantes e convidados. - Sim, capitão Otto – disseram prontamente Madelon e Hans, apeando dos cavalos. E, entre uma bebida e outra, foram todos se dispersando até se reunirem de noite novamente. Era a hora do combate! O combate à base da traição. Os franceses não perdiam por esperar. AGUARDE O PRÓXIMO CAPÍTULO!

Nenhum comentário:

Postar um comentário